Não
sei vocês, mas acho esse termo legal. Em todos os sentidos.
Veja bem, nós
nunca jogamos conversa fora, nem mesmo quando falamos sozinhos. E por vezes,
como falamos. Parto para esse pensamento, baseado numa troca de mensagens que
estava tendo hoje. Bom, o fato é que nunca ou quase nunca, jogamos conversa
fora.
Se falamos
sozinhos, às vezes, é porque precisamos ouvir o som do nosso pensamento, pra
saber qual é o nível de psicose de nossas ideias e avaliar o quanto elas podem
ou não, ser viáveis. Por vezes, pensamos apenas e achamos que está bom, mas não
está. Quando vocalizamos o pensamento e temos a sensação de ouvir de outra
pessoa o pensamento, conseguimos identificar possíveis erros ou melhorias. Sei
que falo por mim em certo ponto disso tudo, mas funciona comigo.
Quando
discutimos com alguém e a pessoa faz cara de paisagem só pra te deixar
irritada, pelo menos a conversa está cumprindo seu papel de aliviar a tensão,
que é melhor soltar em palavras o que você não pode, por motivos legais e
morais, soltar em uma “Avtomat
Kalashnikova – 47” com pente duplo e mira infravermelha, nos
deixando mais calmos e por inúmeras vezes, resolvendo o problema gerador do
conflito. Mas algumas vezes, uma AK seria bem melhor.
Quando reunimos
os amigos, pra sentar, beber e falar bobagens, ou o que chamamos de fato de “jogar
conversa fora”, é sempre muito bom, pois nos diverte, trocamos experiências,
ideias, soluções de problemas, entre outras coisas que só uma boa conversa com
amigos e cerveja pode resolver.
De modo
geral, nunca jogamos conversa fora. Tudo o que expelimos por nossas bocas
quando conversamos é ouvido e aproveitado por alguém, de alguma forma. Nem que
seja pra te sacanear em seguida ao que você compartilhou. Gosto do termo porque
ele nos faz refletir a respeito e aproveitar melhor essas oportunidades.
Então, vamos
jogar conversa fora?
Nenhum comentário:
Postar um comentário