terça-feira, 12 de novembro de 2013

Jogar conversa fora



                Não sei vocês, mas acho esse termo legal. Em todos os sentidos.
Veja bem, nós nunca jogamos conversa fora, nem mesmo quando falamos sozinhos. E por vezes, como falamos. Parto para esse pensamento, baseado numa troca de mensagens que estava tendo hoje. Bom, o fato é que nunca ou quase nunca, jogamos conversa fora.
Se falamos sozinhos, às vezes, é porque precisamos ouvir o som do nosso pensamento, pra saber qual é o nível de psicose de nossas ideias e avaliar o quanto elas podem ou não, ser viáveis. Por vezes, pensamos apenas e achamos que está bom, mas não está. Quando vocalizamos o pensamento e temos a sensação de ouvir de outra pessoa o pensamento, conseguimos identificar possíveis erros ou melhorias. Sei que falo por mim em certo ponto disso tudo, mas funciona comigo.
Quando discutimos com alguém e a pessoa faz cara de paisagem só pra te deixar irritada, pelo menos a conversa está cumprindo seu papel de aliviar a tensão, que é melhor soltar em palavras o que você não pode, por motivos legais e morais, soltar em uma “Avtomat Kalashnikova – 47” com pente duplo e mira infravermelha, nos deixando mais calmos e por inúmeras vezes, resolvendo o problema gerador do conflito. Mas algumas vezes, uma AK seria bem melhor.
Quando reunimos os amigos, pra sentar, beber e falar bobagens, ou o que chamamos de fato de “jogar conversa fora”, é sempre muito bom, pois nos diverte, trocamos experiências, ideias, soluções de problemas, entre outras coisas que só uma boa conversa com amigos e cerveja pode resolver.
De modo geral, nunca jogamos conversa fora. Tudo o que expelimos por nossas bocas quando conversamos é ouvido e aproveitado por alguém, de alguma forma. Nem que seja pra te sacanear em seguida ao que você compartilhou. Gosto do termo porque ele nos faz refletir a respeito e aproveitar melhor essas oportunidades.

Então, vamos jogar conversa fora?

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