A educação
está falida. E não falo apenas do sistema educacional, mas também daquela que
vem do berço, que os pais deveriam fazer e atualmente simplesmente jogam a
responsabilidade para as escolas e para o Estado.
A lei
privilegia os folgados, os desinteressados, que sabem que podem permanecer
nessa condição, pois tem seus “direitos” garantidos. Então seu pensamento
permanece - “por que vou me esforçar, se o professor é obrigado a me passar?”.
Lembrando que a maioria não usaria o português que usei na formulação da frase
anterior, por incapacidade mesmo. A escola não é mais local de instrução ou
aprendizado e sim de números para serem mostrados aos outros países.
Deterioramos nossa educação para reduzir taxas, criar mentes menos críticas e
assim, sustentar esse câncer crônico, político administrativo em que (sobre)
vivemos.
Os pais,
muitos por falta de tempo ou por assim se julgarem, relegam os cuidados de seus
filhos à escola e cobram dela, coisas que são de sua própria e total
responsabilidade, esquecendo que amor, carinho, família e responsabilidades,
são coisas que pai e mãe, têm a responsabilidade moral e social de ensinar aos
seus. Antigamente cobrávamos dos filhos o porquê de eles irem mal em sua
educação ou na comunidade, hoje, culpamos e questionamos as instituições e a
comunidade o porque de nossos filhos serem irresponsáveis e imaturos para com
os demais.
Muito do
antigo sistema educacional era equivocado, errôneo e até mesmo ultrapassado e
sem sentido, porém não criava essas crianças “leite com pêra” de hoje, jovens
rebeldes, sem nem ao menos saber contra o que lutam, mas lutam porque são sustentados
por um sistema falido, decrépito e moribundo, sofrendo de Alzheimer educacional.
Vemos Marxistas
auto-declarados que publicam frases prontas, retiradas de algum blog ou imagem
da internet, de seus iPhones e tablets o quanto estão indignados com as injustiças
e diferenças socioeconômicas.
O que
esperar? Esperemos.